Nesta sexta-feira (15/10), a partir das 10h, será realizada uma manifestação das Associações que representam as Forças de Segurança Estaduais, para reivindicar apenas o prometido pelo Governador: o Reajuste Salarial. O ato ocorrerá em frente ao Quartel da Luz, em São Paulo, sede do batalhão das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA).
Com início na sexta-feira, as manifestações prosseguirão até Dezembro, e serão feitas publicações em redes sociais, exibição de faixas nos principais cruzamentos da capital e um abaixo-assinado em favor do reajuste salarial. De acordo com o SINDIPESP (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, que também está organizando o ato) ainda prevê ações no interior e litoral do estado.
Policiais a beira de um colapso
Agripino, em sua campanha eleitoral em 2018, prometeu um reajuste DEVIDO nos salários dos policiais. Em 2019, foi feito um pequeno e desrazoável reajuste de 5%. Também afirmou que a polícia paulista seria uma das mais bem pagas do país, mas na prática, o Estado que mais arrecada é o que menos paga
aos Policiais.
"Estou há mais de 20 anos nesta luta pelo reajuste, e todos os Governadores neste período jamais cumpriram o acordado, típico do PSDB. A tropa está desmotivada e morrendo aos poucos, o calça apertada precisa cumprir a data-base e o reajuste, ninguém está pedindo aumento nessa crise, apenas o reajuste." - Afirma Ana Ângela Palermo, Diretora - Presidente da Pauliserv SP, Entidade Representativa da Polícia Militar.
A DEJEM se tornou algo obrigatório aos policias militares, pois não há como manter o mínimo de dignidade com o baixo salário, além de arriscarem a vida realizando “bicos”.
Não dá mais para esperar a boa vontade (e principalmente , o acordado) com quem não se esforça em fazer o básico pela Segurança Pública, tampouco pela população.
A reivindicação no campo político
Defensor combativo da Família Policial Militar na ALESP, o Deputado Estadual Major Mecca afirma que não há mais condições de aguardar a boa vontade do desgovernador Agripino, tampouco do vice-Governador, pois ambos afirmavam para todos (antes e após eleições) que a Polícia Militar do Estado de São Paulo seria a mais bem paga.